Juan Carlos Scannone

Juan Carlos visitando o Rio de Janeiro, 2018

Juan Carlos Scannone (Buenos Aires, 2 de setembro de 1931San Miguel (Buenos Aires), 27 de novembro de 2019), foi um Padre Jesuíta e teólogo argentino de origem italiana.

Ingressou na Companhia de Jesus em 1948 e foi ordenado sacerdote em 1962. Obteve licenciatura em filosofia pela Faculdade de San Miguel (Argentina), e em teologia pela Universidade de Innsbruck (Áustria). Obteve doutorado em filosofia pela Universidade de Munique (Alemanha). A partir de 1969 foi professor de filosofia e de teologia na Universidad del Salvador (em Buenos Aires). Foi diretor da revista Stromata.

Entre 1988 e 1998 foi um dos vice-presidentes da União Mundial de Associações Católicas de Filosofia. Foi integrante da Academia Europeia "Scientiarum et Artium" e vice-presidente da Sociedade Argentina de Teologia. Ele próprio se considera mais um filósofo que faz contribuições a teologia do que propriamente um teólogo.

Acreditava que o cristianismo não poderia refugiar-se fora da história, pois teria que evitar o purismo espiritualista e assumir o risco de manchar as mãos.

Dedicou-se ao estudo da inculturação da , da filosofia da religião em tempos de secularização e da teologia da libertação.[1]

Foi professor de grego e literatura do Papa Francisco.[2]

É considerado um discípulo de Karl Rahner e representante da chamada "Teologia do Povo", uma versão Argentina da Teologia da Libertação.[3]

  1. La Teologia de La Liberacion Juan Jose Tamayo, em espanhol, acesso em 26 de agosto de 2016.
  2. O meu aluno Bergoglio, acesso em 28 de agosto de 2016.
  3. A teologia do povo. Entrevista com Juan Carlos Scannone, acesso em 14 de setembro de 2016.

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